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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Usar óleos essenciais no filtro do aspirador




Para pôr a casa a cheirar bem já experimentei várias maneiras, incensos, ambientadores, entre outros, e a que acho mais prática (e mais limpa) é usar óleos essenciais no filtro do aspirador.

Este é de Mirra e é tão, mas tão bom!! Coloco algumas gotas cada vez que lavo o depósito do aspirador e é garantido o cheiro a mirra pela casa.O valor é bem acessível (este não chegou a 3 euros) e dura uma eternidade. Só para verem, este frasquinho está a ser usado há 5 meses. Tendo em conta que todos os meses eu limpo o meu aspirador e coloco algumas gotas, tenho óleo para uns anos.

O que eu mais gosto, é que sempre que aspiro uma divisão da casa, ela fica logo com o aroma que quero, sem ter que gastar dinheiro em vários ambientadores para colocar um em cada divisão da casa. No nosso caso, seriam 6 ambientadores só para as assoalhadas, pois não estou a contar com cozinha e casas de banho.


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Aceitar o que sai fora dos nossos planos



Nem sempre as coisas correm como gostaríamos. Por vezes, todo o nosso esforço e dedicação são atingidos por uma força maior.

Vejamos por exemplo, um atleta que pratica horas, dias, semanas, gastando a sua energia para uma competição e heis que, na véspera, torce um pé e não pode correr. Um estudante aplicado estuda aprofundadamente determinado assunto, que até acabou por não sair no exame. Uma mulher que prepara as malas para viajar de avião, cheia de saudades do marido temporariamente emigrado e, chegando ao aeroporto, vê o seu voo cancelado pelo mau tempo.

Serão estes três exemplos razões para se desistir do que se tanto deseja? O atleta deverá desistir de voltar a competir, ou deverá recuperar e voltar meses mais tarde? O estudante deverá desistir do exame e seguir outra área que nem gosta assim tanto, ou deverá repetir o exame? A mulher deverá desistir de viajar e espera mais uns meses para reencontrar o amado, ou deverá insistir até conseguir outro voo?

Haverá muitos, muitos momentos na vida de todos nós em que só nos apetece desistir. Realmente há dias em que mais vale nem sair da cama, com tudo o que acontece de mal, desde que acordamos até que nos deitamos. Mas, e se pensarmos "Amanhã corre melhor." "Não consegui hoje, vou conseguir amanhã." De nada nos adianta desistir, porque vamos continuar com isso na cabeça e remoer-nos.

Houve alturas em que eu própria também quis desistir desta luta que é viver de apenas um único rendimento e querer amortizar créditos. Houve momentos de grande frustração. Mas quando se quer muito, não se desiste. Nem se desmoraliza. Aceita-se. Aceitam-se esses momentos e pensa-se "É temporário, daqui por uns dias tudo está melhor."

Houve meses que não contávamos que o valor da água fosse tão alto (ou da luz) e foram meses mais apertados, que não se poupou. Cá em casa, primeiro são pagos os créditos habitação, depois as contas fixas de serviços, a alimentação, a natação e a escola dos mais velhos. Só no final de tudo pago, é que vemos o que podemos pôr de parte. Ou seja, só podemos poupar no que é dispensável (ou substituído por alternativas mais baratas), porque o essencial está pago, e é o que nos interessa.

Penso no meu objectivo, no que eu mais anseio, e tenho a certeza que vou lá chegar. Mais depressa ou mais devagar, o importante é chegar.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Do quarto dos miúdos para a despensa



Há uns tempos eu tinha visto um organizador de brinquedos, que não era mais de que uma estante em madeira e cestos de tecido. Como o preço não era muito alto decidi comprar, uma vez que os nossos filhos tinham (e têm) bastantes brinquedos com peças pequenas e eu detesto ver tudo espalhado pelo chão.

Com 2 filhos pequenos (na altura a Benedita ainda gatinhava apenas) cheios de energia e vitalidade, a pobre estante não aguentou com a brincadeira. Tenho cá uma desconfiança de que foi a menina Constança que se empoleirou nela, mas pronto. Já está, já está. 

Com as mudanças para esta casa, ainda ponderei deitar fora, pois a madeira estava partida, e mesmo colando não ia voltar a usar a estante com o mesmo fim. Quem já fez mudança de casa sabe que escolhemos muita coisa e nem se leva tudo e mais alguma coisa. Mas bom, lá deixei ir os cestos que estavam impecáveis e era pena deitá-los fora. E madeira também foi, por incrível que pareça! Para queimar na lareira, pensei eu.

Arruma aqui, arruma ali...a cozinha nem se fala! Não me parecia tanta coisa lá no apartamento. Tantos utensílios e acessórios que nem me lembrava. Os cestos ficaram por uns tempos arrumados todos dobradinhos (eles desdobram-se e são mais fáceis de arrumar). 


Até que chegou o dia de organizar a despensa. Não foi logo nas mudanças, porque o dinheiro não chega para tudo, foram passados 3 meses de estarmos instalados. Comprei papel autocolante para forrar as prateleiras e ia comprar também umas caixas para organizar as miudezas para não andarem nas gavetas a empatarem outras coisas mais úteis.

Lá está. Se eu tivesse mandado fora como pensei ao início, agora desembolsava uns quantos euros para comprar meia dúzia delas. "Quem guarda, sempre acha." Já dizia o velho ditado! 

E eu fiquei toda satisfeita por não ter gasto dinheiro em caixas!



Consegui arrumar:

- Manuais de Utilização de todos os electrodomésticos que temos em casa.
- Cuvetes de silicona para bombons e cuvetes de gelo.
- Artigos das festas dos miúdos (balões, velas de aniversário, saquinhos das lembranças..).
- Artigos para decoração de bolos (confetis, açúcar em pó).
- Artigos de pastelaria (formas para queques, pistola de biscitos, seringa para creme pasteleiro).
- Copos de vidro que eu aproveito dos iogurtes para fazer sobremesas individuais em festas).

Tudo arrumadinho e upa lá para cima para não empatar!



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Tenta fazer o maior número de refeições com o que tens em casa


Um dos maiores aliados (senão o maior) para uma boa gestão do orçamento no supermercado é o congelador. Para a nossa família de 5 pessoas, temos o frigorífico, que tem um congelador muito pequeno, e ao lado uma arca vertical. Ficam ambos na cozinha principal e guardo lá o que vamos usando no dia-a-dia: carnes, peixes, pão, legumes para a sopa, gelados, entre outros. Na cozinha do anexo, temos outra arca vertical que se liga apenas na altura do ano em que se matam os porcos e também quando se começam a colher os legumes das culturas. Quando começa a ficar vazia novamente, volto a desligá-la e reorganizo tudo na outra arca, de maneira a economizar esse pouco de electricidade.

Desta vez, veio parar cá a casa uma super-abóbora, uma caixa cheia de nozes (que não me apetecia nada partir) e feijão verde que, quando chegou a altura de o preparar para congelar, já tinha gasto metade para fazer sopa.


Perde-se algum tempo a lavar e cortar, e principalmente a partir, mas chega-se ao fim com uma ou duas prateleiras cheias. Podia ter feito doce de abóbora, mas preferi guardar toda para fazer sopa, porque cá em casa, só eu é que o ia comer. A sopa toda a gente come.

Tenta-se armazenar sempre se pode comprar em quantidades maiores (a um preço mais baixo), ou sempre que alguém oferece, como foi este o caso. 

Quando voltar às compras de supermercado, não vou precisar de comprar abóbora e nozes tão depressa e é esse dinheiro que poupo. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Não gastes tanto dinheiro em roupas que não precisas



Cá em casa toda a roupa é usada até ao limite. Como família numerosa que somos e com o estilo de vida que decidimos ter, não temos orçamento para andarmos a comprar todos os meses roupa nova para nós e para os nossos filhos. Só compramos (para todos) em ocasiões especiais que requeiram roupa nova. 


Gasto muito pouco dinheiro em roupa, querem ver:


Eu - Se comprar alguma peça de roupa é nos saldos, e é se precisar mesmo! Mesmo que goste muito, se eu não precisar, eu não compro. Ponto. Nem que seja 5 euros. Não preciso, não compro. Simples assim. A carteira, o ambiente e o guarda-roupa agradecem. Comprei imensa roupa quando ainda trabalhava e ganhava o meu ordenado.


Marido - Tem pouca roupa para sair, mas a que tem é boa. Foi cara na altura, e de boa qualidade, e por isso tem durado muito tempo. A roupa de trabalho é a que tem em maior quantidade, e usa-a até mais não. 


Gustavo - O primo dá-lhe as roupas que deixam de lhe servir, e ele é um sortudo, porque fica com roupa boa e de marca, a custo zero. Apenas tenho que lhe comprar sapatos quando precisa.


Constança - Não tem primas para lhe doarem a roupa. Desde que tenho este estilo de vida que procuro alternativas para ela e descobri os tesouros que se podem encontrar nas lojas em 2ªmão. 


Benedita - Toda a roupa já foi da Constança. Nunca precisa de nada.


As pessoas que nos conhecem bem (familiares e amigos próximos), sabem que não me importo nada e até gosto de receber sacos com roupa que eles já não querem, porque encontro sempre alguma que nós podemos aproveitar. Foi o que aconteceu há alguns dias quando me entregaram um saco só com calças para o marido.


Numa manhã, a mesa da minha sala ficou assim num caos:



Foi só fazer as bainhas e...já está!!  4 pares de calças como novos!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Frugalidade: Um estilo de vida

Afinal, o que é isto de ser frugal?

É ser simples, leve, poupado. É sermos felizes com o que temos, ambicionando apenas aquilo que temos disponibilidade financeira para comprar. É conseguir dizer não a algumas tentações que não nos fazem falta, e saber dizer sim ao que realmente precisamos.

Bem, dito isto, e para quem já leu a página "sobre mim" acha uma contradição. Não é de todo. Quem é frugal, ao saber onde aplicar o dinheiro a fazer escolhas no dia-a-dia, consegue fazer poupanças bastante grandes. O dinheiro poupado, seja muito ou seja pouco (consoante o vencimento e despesas de cada família), poderá aplicar-se em projectos de maior dimensão, tais como: a compra de uma casa, amortização de créditos, poupar para a reforma, poupar para os estudos dos filhos, investir.

No entanto, a frugalidade não reside no minimalismo. Eu considero-me frugal, porque tento poupar dinheiro, sem abdicar de:

- Luxo. Por exemplo, adoro malas! Pequenas, grandes, pretas, coloridas, adoro! No entanto, não compro porque não preciso. Tenho 2 malas da marca Cavalinho que me vão durar a vida toda pela sua excelente qualidade. Custaram-me os olhos da cara, mas caramba, põem as outras 5 que tenho a um canto!

- Artigos repetidos. Por exemplo, temos 2 arcas congeladoras verticais (bem grandes, por sinal). Tendo em conta as necessidades da nossa família, optámos por comprar a segunda. Perguntam vocês - onde estará a poupança? Poupámos dinheiro na medida em que ambas foram adquiridas no outlet, em que os electrodomésticos novos com defeito (alguns eram meros riscos na lateral!) o preço descia em cerca de 30%! Dá para acreditar?! Por outro lado, cá para casa, não se compram microondas, nem robots de cozinha.

- Casa recheada. Não gosto muito de casas despidas, seja cortinados, tapetes, móveis de apoio, candeeiros. Ainda falta muita coisa nesta casa, mas se ainda não comprámos, é porque ainda não tivemos orçamento para isso. A solução que encontrámos é a de restaurar artigos provenientes do sótão dos nossos avós. Tenho a garagem cheia de projectos por iniciar! Mais uma vez, o ambiente e a carteira agradecem.

- Entre outros que vou falando aqui no blog.

Portanto, ser frugal é saber poupar dinheiro sem abdicar de ter uma vida com qualidade. O mais importante de todo este processo é o que fazer com o dinheiro poupado. Algumas pessoas poupam para a reforma, outras pagam antecipadamente os créditos, outras investem, e ainda há outras que fazem estas três juntas.