Frugal que é frugal não tem problemas nenhuns em recortar cupões e utilizá-los de maneira a adquirir um produto o mais barato possível, se não grátis, e assim rentabilizar cada cêntimo nas suas compras. O ordenado do meu marido não estica, mas se posso comprar mercearias com descontos de 70%, esse ordenado passa a ser um ordenadão!
Desde que vi o programa do TLC (que já toda a gente ouviu falar), que fiquei fascinada com tamanha descida de total a pagar. Na altura já haviam muitos cupões de desconto em Portugal, mas nada comparado aos Estados Unidos. Nunca consegui tal proeza como faziam as americanas e sim, deixei de o fazer, apesar de comprar apenas o que estava em promoção.
De há uns tempos para cá, e com o aparecimento de revistas com cupões dos próprios hipermercados, eu pensei: Será que consigo fazer isto? Será que consigo levar muitos produtos por poucos euros? Decidi experimentar.
Os truques que já todos sabem:
1. Combinar promoções com cupões.
2. Arranjar o máximo de cupões possível, para comprar em quantidade.
3. O facto de o artigo estar em folheto não significa que está com baixa de preço. Ter atenção.
4. Comprar em quantidade produtos de longa duração.
5. Comprar apenas os artigos que a família goste/use e não comprar apenas porque se tem o vale.
6. Adquirir as revistas que contenham os vales apenas se for usar algum cupão cujo valor de desconto seja igual ou superior ao valor dessa mesma revista.
7. Não se deixar entusiasmar demais com este sistema de compras, uma vez que há artigos essenciais que não possuem vales de desconto e são esses artigos que precisamos de ter dinheiro para comprar.
Vamos lá então fazer como as "profissionais"!
Peguei em conjuntos de 5 cupões de cada artigo de promoção (artigos de limpeza da casa estavam todos a metade do preço e eu comprei apenas os que tinham cupão), assim como o vinho. O Fairy é só um, porque eu só tinha um cupão.
E voilá:
Gastei 45 euros em vez de 152 euros. Nada mau! Fiquei contente por saber que em Portugal também é possível fazer compras ao nível dos EUA.
É preciso tempo, sim.
É preciso paciênca, sim.
É preciso organização, sim.
Não conseguimos fazer isto em todos os artigos que gostaríamos, não.
Mas os que conseguirmos, já vale a pena o esforço.