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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Couponing #1



Frugal que é frugal não tem problemas nenhuns em recortar cupões e utilizá-los de maneira a adquirir um produto o mais barato possível, se não grátis, e assim rentabilizar cada cêntimo nas suas compras. O ordenado do meu marido não estica, mas se posso comprar mercearias com descontos de 70%, esse ordenado passa a ser um ordenadão!

Desde que vi o programa do TLC (que já toda a gente ouviu falar), que fiquei fascinada com tamanha descida de total a pagar. Na altura já haviam muitos cupões de desconto em Portugal, mas nada comparado aos Estados Unidos. Nunca consegui tal proeza como faziam as americanas e sim, deixei de o fazer, apesar de comprar apenas o que estava em promoção.

De há uns tempos para cá, e com o aparecimento de revistas com cupões dos próprios hipermercados, eu pensei: Será que consigo fazer isto? Será que consigo levar muitos produtos por poucos euros? Decidi experimentar.

Os truques que já todos sabem:

1. Combinar promoções com cupões.
2. Arranjar o máximo de cupões possível, para comprar em quantidade.
3. O facto de o artigo estar em folheto não significa que está com baixa de preço. Ter atenção.
4. Comprar em quantidade produtos de longa duração.
5. Comprar apenas os artigos que a família goste/use e não comprar apenas porque se tem o vale.
6. Adquirir as revistas que contenham os vales apenas se for usar algum cupão cujo valor de desconto seja igual ou superior ao valor dessa mesma revista.
7. Não se deixar entusiasmar demais com este sistema de compras, uma vez que há artigos essenciais que não possuem vales de desconto e são esses artigos que precisamos de ter dinheiro para comprar.

Vamos lá então fazer como as "profissionais"!

Peguei em conjuntos de 5 cupões de cada artigo de promoção (artigos de limpeza da casa estavam todos a metade do preço e eu comprei apenas os que tinham cupão), assim como o vinho. O Fairy é só um, porque eu só tinha um cupão.

E voilá:

Gastei 45 euros em vez de 152 euros. Nada mau! Fiquei contente por saber que em Portugal também é possível fazer compras ao nível dos EUA. 

É preciso tempo, sim.
É preciso paciênca, sim.
É preciso organização, sim.
Não conseguimos fazer isto em todos os artigos que gostaríamos, não.
Mas os que conseguirmos, já vale a pena o esforço.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Afasta-te de mais créditos, por pequenos que sejam


 
Todos os dias nos deparamos com bens que desejamos comprar, independentemente de precisarmos ou não. Ainda mais apelativos ficam quando nos oferecem facilidades de pagamento. Prestações sem juros. Até dói a alma. Mais prestações no final do mês. Não. Resiste a dizer sim a este estilo de vida.

Há situações em que temos mesmo que adquirir por necessidade, como nos aconteceu logo a seguir a mudarmos de casa. A nossa máquina de lavar roupa deu o berro e quem lava roupa à mão numa família numerosa? Valeu ter dinheiro de lado e comprar uma a pronto pagamento, senão ainda passados 6 meses ainda estava a pagar prestações. Pronto pagamento, soa tão bem.

Junta o que podes hoje, para comprares o que queres/precisas amanhã, sem sacrificar o teu orçamento familiar.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Corta o teu próprio cabelo


Idas ao cabeleireiro só para ocasiões muito especiais. Cá em casa ninguém vai ao cabeleireiro porque não há necessidade disso:

- Eu corto a mim própria seguindo esta técnica: https://www.youtube.com/watch?v=0lLqLk-pwfM

- Corto o do meu marido e o do Gustavo com a máquina deles:


- A Constança e a Benedita ainda nunca cortei, mas quando precisarem, certamente irei fazer a mesma técnica que faço em mim.

Mais uma vez: se podes fazer em casa da mesma maneira ou melhor, porque vais pagar por isso?

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mudar os hábitos na cozinha


Adoro brócolos. Aliás, cá em casa, todos gostamos bastante de brócolos. Por isso, não são raras as vezes que, durante o Inverno, nos chegam dezenas deles vindos da horta dos sogros. 

Se dantes eu aproveitava apenas os floretes e deitava fora os talos maiores e as folhas (e gastava logo uns quantos sacos do lixo, por causa do volume que os talos fazem), agora já me deixei disso.
Continuo a separar os floretes, mas também as folhas para colocar em sopas e os talos para misturar no puré. Temos que mudar os nossos hábitos, mudar um pouco a nossa maneira de ver/fazer as coisas para poder usufruir do que temos até ao limite. Caso contrário, estaremos a desperdiçar os nossos recursos.

Quantas e quantas vezes deitamos algo fora porque não precisamos/queremos/gostamos e passado algum tempo estamos na loja a gastar dinheiro a comprar algo semelhante, se não igual?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Poupar durante o ano de 2016 - Desafio das 52 semanas!

 
Este desafio já não é novidade para ninguém e, embora eu já tivesse conhecimento dele, só este ano o vou colocar em prática.


A minha motivação é sempre crescente, portanto vou começar a primeira semana com 1 euro e acabar a última do ano (52ª semana) com 52 euros. Para quem se encontra mais motivado em Janeiro e à medida que o tempo passa, a motivação diminui, começa com 52 euros na primeira semana do ano, e chegam à última do ano com 1 euro.
Haverá semanas que vai ser difícil poupar, haverá outras que surgem imprevistos, e outras ainda em que iremos preferir "mimarmo-nos". Mas chegar ao fim do ano com esta poupança e poder comprar algo que precisem para a vossa casa, com um grande electrodoméstico (e a pronto!), ou poderem fazer aquela viagem que querem e ainda não puderam, ou amortizar qualquer crédito que vos dê algum alívio financeiro, não será motivação suficiente?

Feitas as contas, quem conseguir cumprir o desafio até ao fim, conseguirá acumular 1378 euros. Vamos a isso?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

À mesa com a Frugalidade

Com uma família numerosa, cozinhar torna-se uma tarefa quase hercúlea. Os tachos e as panelas são cada vez de maiores dimensões, a quantidade de batatas, arroz, cebolas, carne, peixe, azeite é a duplicar e às vezes a triplicar. 

Cá em casa cozinha-se sempre "a mais", não vá alguém querer repetir uma terceira ou quarta vez. Por isso, frequentemente (senão todos os dias) sobra comida. Comida que nem chegou a ir para a mesa, porque era tanta que nem coube na travessa. Há refeições que dão para congelar, mas não somos adeptos disso, preferimos acabar o que sobrou refeição seguinte.

Ainda hoje ao almoço fiz bacalhau. Tinha congelado depois de demolhado dois generosos lombos. Cozi-os e desfiei. Quase sempre desfio o peixe pois rende mais em prato do que se for em posta.

Com a água de cozedura do bacalhau cozi as batatas e noutra à parte os ovos. Fiz um refogado com azeite, alho e cebola, coloquei o bacalhau desfiado e os ovos cortados em pedaços. Servi a batata cozida à parte.

Ora bem, meninas, isto foi uma refeição daquelas que duram e duram. Almocei eu, o meu marido (que repetiu) e a Benedita. Pois que ainda sobrou imenso. Pediu-me logo para fazer pastéis de bacalhau para levar para o trabalho.
Guardei o suficiente para o jantar dos nossos filhos (que está na frigideira em cima), que nós iríamos comer a carne que sobrou de ontem (prefiro dar peixe aos pequenos). Além do que coloquei na frigideira para eles ainda sobrou (na panela em baixo). 
Lá fui fazer os pastéis de bacalhau. 23. Caramba que só juntei dois ovos, nem fiz mais nada pois já tinha tempero do refogado e ainda rendeu 23 pastéis. (quando tirei a fotografia, o marido já andava a petiscar neles!).
Logicamente, quem se importar de comer as sobras, ou restos, este post não faz sentido nenhum. Mas, nós como família frugal não nos importamos, e eu como mãe e dona de casa, consigo ter sempre comida pronta no frigorífico e consequentemente mais tempo para os banhos demorados dos filhos antes de jantar, ou para as limpezas da casa na parte da manhã.

Não consigo associar o aproveitamento das sobras de almoço, ou jantar, como uma medida principal de poupança (apesar de poupar ser uma consequência), mas sim uma maximização de recursos disponíveis e uma minimização de desperdício alimentar. Daí a frugalidade também na cozinha. Rentabilizar o máximo o que se tem, com o que se tem, deixando tempo e dinheiro para o mais importante.

Obviamente, quem não pensar assim, também poderá optar por cozinhar racionalmente, ou seja, cozinhar a porção certa que irá comer, evitando também o desperdício.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A compor o salão

 
Com este móvel, penso que acabaram os restauros por enquanto! Foi um pouco mais demorado que os outros, vistas as condições iniciais dele:

Se eu não gostasse tanto dele, acredito que o ia recusar! Este móvel tinha 3 camadas de tintas: uma branca, uma azul e esta cinzenta. Foi desafiante pôr como novo, mas consegui. 

Já o imaginava no meu anexo, a guardar as minhas coisas da costura, que têm estado  na cristaleira da sala, à espera de melhor sítio. Uma vez que a máquina de lavar roupa encontra-se neste salão, assim como a tábua e o ferro de engomar, pareceu-me mais lógico tratar dos remendos da roupa no mesmo sítio, em vez de os trazer para a sala.

Acho que os fins justificaram os meios. Depois de lixado, já fiquei mais animada, porque faltava mesmo pouco para acabar esta tarefa.
 Forrei com tecido as prateleiras, para dar outra graça e olhem só todo recheado:
Acho o máximo reutilizar materiais, neste caso, tenho as linhas de costura separadas por cores, cada cor num frasco. São frascos de feijão em conserva, em que guardei uns poucos e pintei as tampas com spray branco. 


No salão (anexo) havia um esquentador, que retirámos pois não trabalhamos com botijas de gás, e não seria de todo necessário água quente no lava-loiças. Esse espaço ficou esquisito sem nada e foi aí que colocámos este móvel. Temos agora que arranjar uma solução para não se verem as torneiras de segurança..!