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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Corta o teu próprio cabelo


Idas ao cabeleireiro só para ocasiões muito especiais. Cá em casa ninguém vai ao cabeleireiro porque não há necessidade disso:

- Eu corto a mim própria seguindo esta técnica: https://www.youtube.com/watch?v=0lLqLk-pwfM

- Corto o do meu marido e o do Gustavo com a máquina deles:


- A Constança e a Benedita ainda nunca cortei, mas quando precisarem, certamente irei fazer a mesma técnica que faço em mim.

Mais uma vez: se podes fazer em casa da mesma maneira ou melhor, porque vais pagar por isso?

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mudar os hábitos na cozinha


Adoro brócolos. Aliás, cá em casa, todos gostamos bastante de brócolos. Por isso, não são raras as vezes que, durante o Inverno, nos chegam dezenas deles vindos da horta dos sogros. 

Se dantes eu aproveitava apenas os floretes e deitava fora os talos maiores e as folhas (e gastava logo uns quantos sacos do lixo, por causa do volume que os talos fazem), agora já me deixei disso.
Continuo a separar os floretes, mas também as folhas para colocar em sopas e os talos para misturar no puré. Temos que mudar os nossos hábitos, mudar um pouco a nossa maneira de ver/fazer as coisas para poder usufruir do que temos até ao limite. Caso contrário, estaremos a desperdiçar os nossos recursos.

Quantas e quantas vezes deitamos algo fora porque não precisamos/queremos/gostamos e passado algum tempo estamos na loja a gastar dinheiro a comprar algo semelhante, se não igual?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Poupar durante o ano de 2016 - Desafio das 52 semanas!

 
Este desafio já não é novidade para ninguém e, embora eu já tivesse conhecimento dele, só este ano o vou colocar em prática.


A minha motivação é sempre crescente, portanto vou começar a primeira semana com 1 euro e acabar a última do ano (52ª semana) com 52 euros. Para quem se encontra mais motivado em Janeiro e à medida que o tempo passa, a motivação diminui, começa com 52 euros na primeira semana do ano, e chegam à última do ano com 1 euro.
Haverá semanas que vai ser difícil poupar, haverá outras que surgem imprevistos, e outras ainda em que iremos preferir "mimarmo-nos". Mas chegar ao fim do ano com esta poupança e poder comprar algo que precisem para a vossa casa, com um grande electrodoméstico (e a pronto!), ou poderem fazer aquela viagem que querem e ainda não puderam, ou amortizar qualquer crédito que vos dê algum alívio financeiro, não será motivação suficiente?

Feitas as contas, quem conseguir cumprir o desafio até ao fim, conseguirá acumular 1378 euros. Vamos a isso?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

À mesa com a Frugalidade

Com uma família numerosa, cozinhar torna-se uma tarefa quase hercúlea. Os tachos e as panelas são cada vez de maiores dimensões, a quantidade de batatas, arroz, cebolas, carne, peixe, azeite é a duplicar e às vezes a triplicar. 

Cá em casa cozinha-se sempre "a mais", não vá alguém querer repetir uma terceira ou quarta vez. Por isso, frequentemente (senão todos os dias) sobra comida. Comida que nem chegou a ir para a mesa, porque era tanta que nem coube na travessa. Há refeições que dão para congelar, mas não somos adeptos disso, preferimos acabar o que sobrou refeição seguinte.

Ainda hoje ao almoço fiz bacalhau. Tinha congelado depois de demolhado dois generosos lombos. Cozi-os e desfiei. Quase sempre desfio o peixe pois rende mais em prato do que se for em posta.

Com a água de cozedura do bacalhau cozi as batatas e noutra à parte os ovos. Fiz um refogado com azeite, alho e cebola, coloquei o bacalhau desfiado e os ovos cortados em pedaços. Servi a batata cozida à parte.

Ora bem, meninas, isto foi uma refeição daquelas que duram e duram. Almocei eu, o meu marido (que repetiu) e a Benedita. Pois que ainda sobrou imenso. Pediu-me logo para fazer pastéis de bacalhau para levar para o trabalho.
Guardei o suficiente para o jantar dos nossos filhos (que está na frigideira em cima), que nós iríamos comer a carne que sobrou de ontem (prefiro dar peixe aos pequenos). Além do que coloquei na frigideira para eles ainda sobrou (na panela em baixo). 
Lá fui fazer os pastéis de bacalhau. 23. Caramba que só juntei dois ovos, nem fiz mais nada pois já tinha tempero do refogado e ainda rendeu 23 pastéis. (quando tirei a fotografia, o marido já andava a petiscar neles!).
Logicamente, quem se importar de comer as sobras, ou restos, este post não faz sentido nenhum. Mas, nós como família frugal não nos importamos, e eu como mãe e dona de casa, consigo ter sempre comida pronta no frigorífico e consequentemente mais tempo para os banhos demorados dos filhos antes de jantar, ou para as limpezas da casa na parte da manhã.

Não consigo associar o aproveitamento das sobras de almoço, ou jantar, como uma medida principal de poupança (apesar de poupar ser uma consequência), mas sim uma maximização de recursos disponíveis e uma minimização de desperdício alimentar. Daí a frugalidade também na cozinha. Rentabilizar o máximo o que se tem, com o que se tem, deixando tempo e dinheiro para o mais importante.

Obviamente, quem não pensar assim, também poderá optar por cozinhar racionalmente, ou seja, cozinhar a porção certa que irá comer, evitando também o desperdício.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A compor o salão

 
Com este móvel, penso que acabaram os restauros por enquanto! Foi um pouco mais demorado que os outros, vistas as condições iniciais dele:

Se eu não gostasse tanto dele, acredito que o ia recusar! Este móvel tinha 3 camadas de tintas: uma branca, uma azul e esta cinzenta. Foi desafiante pôr como novo, mas consegui. 

Já o imaginava no meu anexo, a guardar as minhas coisas da costura, que têm estado  na cristaleira da sala, à espera de melhor sítio. Uma vez que a máquina de lavar roupa encontra-se neste salão, assim como a tábua e o ferro de engomar, pareceu-me mais lógico tratar dos remendos da roupa no mesmo sítio, em vez de os trazer para a sala.

Acho que os fins justificaram os meios. Depois de lixado, já fiquei mais animada, porque faltava mesmo pouco para acabar esta tarefa.
 Forrei com tecido as prateleiras, para dar outra graça e olhem só todo recheado:
Acho o máximo reutilizar materiais, neste caso, tenho as linhas de costura separadas por cores, cada cor num frasco. São frascos de feijão em conserva, em que guardei uns poucos e pintei as tampas com spray branco. 


No salão (anexo) havia um esquentador, que retirámos pois não trabalhamos com botijas de gás, e não seria de todo necessário água quente no lava-loiças. Esse espaço ficou esquisito sem nada e foi aí que colocámos este móvel. Temos agora que arranjar uma solução para não se verem as torneiras de segurança..!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Quando se tem uma relação amor-ódio, o melhor é esquecer


 
É assim que defino a minha relação com o dinheiro. Se tenho amo-o, se não tenho, odeio-o. Se possuo o suficiente para comprar algo que precise, gosto muito dele; se o que tenho não chega para comprar, odeio-o.

É dessas relações complicadas. E chatas. E como tudo na vida, há que atingir o meio-termo, o que para mim, é fazer das tripas coração, porque eu sou de extremos. Comigo ou é tudo ou não é nada. Um meio-termo era isso que fazia falta. Um ponto fulcral no equilíbrio financeiro e mental.

Quando ainda andávamos a ver casas para nos mudarmos, ainda estávamos em modo "sonho", uma vez que as despesas ainda eram bastante mais altas do que quando efectivamente comprámos esta casa. Estávamos a pagar o crédito do carro e as prestações do crédito pessoal que fizemos para as obras da cozinha nova para o apartamento. Mudar de casa estava nos nossos planos, ainda que longínquos. 

Após amortizarmos antecipadamente esses créditos que nos impediam de seguir a nossa vida, restou-nos apenas o crédito habitação do apartamento, e aí sim, decidimos ir ao banco para a compra da nova casa. Sobre as amortizações falarei noutro dia.

Mas como ir pedir um segundo crédito habitação nas nossas condições? Ainda nos faltava um pouco de confiança em nós próprios. Eu já conhecia os valores praticados em comissões de dossier, comissões de avaliação e escrituras. E nós não tínhamos esse dinheiro imediatamente.

Pois que há que arregaçar as mangas e lutar pelo que queremos, porque se não formos nós a lutar, quem o fará por nós?

 Assim, tendo os créditos todos pagos (à excepção de um), fomos a um outro banco (sem ser o nosso), e criámos uma conta depósito a prazo com o intuito de acumular todos os meses dinheiro suficiente para nos pagar (pelo menos) essas despesas iniciais de compra de casa. Assim já nos iríamos sentir mais confiantes.

 Em seis meses conseguimos o valor e avançámos.

Logicamente, o depósito a prazo ficou a zeros, mas todos os meses continuamos a colocar dinheiro. Já tenho lido em vários sites a recomendação de poupar 10% do ordenado e não concordo absolutamente nada com isso. Uma pessoa a ganhar o mísero ordenado mínimo deste país, face a despesas, como a luz, água, alimentação, pouco lhe sobra para poupar. Estes três elementos da factura do orçamento familiar estão elevadíssimos e torna-se uma ginástica mesmo impossível conseguir poupar 10%.

Poupa-se O QUE se pode, QUANDO se pode. Ou seja, coloca-se dinheiro de parte, e esquece-se que ele lá está. Isso é que eu chamo de poupar. É viver sem sacrifícios, viver dentro das nossas possibilidades, sem abdicar de nada do que seja necessário, e conseguir colocar dinheiro de parte sem precisar dele (esquecer que tem esse dinheiro, uma vez que não faz falta).

Esse dinheiro "esquecido" vai servir para fazer amortizações antecipadas de créditos, pagar as férias, pagar uma viagem, pagar um imprevisto qualquer, pagar seguros e selos de automóveis. Vai servir para pagar despesas de maior importância, sejam elas quais forem.

Esse dinheiro "esquecido" vai pagar os vossos sonhos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Espelho Vintage


Desta vez, mostro-vos a recuperação de um velho espelho que também pertencia aos avós do meu marido e estava completamente abandonado na casa do meu sogro e pronto para ir para o lixo. Ficámos com ele, ainda sem saber o que fazer, sem ideia nenhuma de onde o pôr e sem saber se gostávamos dele ou não.


Como era um projecto pequeno e mais rápido, foi logo executado, apenas tivemos que esperar até agora pelo espelho novo, pois o antigo já não tinha salvação possível.



O único sítio que gostámos de o ver foi no hall do rés-do-chão, entre a sala e a cozinha, em cima de uma sapateira da mesma cor. 



Realmente era um sítio onde, inconscientemente, colocávamos chaves, óculos de sol, brincos, canetas, bonecos perdidos pelo chão...enfim. Pode ser que agora, como está "mais bonitinho", percamos esse mau hábito.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Aquecer a casa



Finalmente temos uma casinha com lareira! No apartamento usávamos aquecedores de parede e a óleo, aqueciam bastante, mas não há nada que se compare a uma lareira (e a uma salamandra). Faz-me lembrar as casas de campo das nossas avós, com os fogões e os fornos a lenha, tudo a lembrar o caseiro.

Mas o que é caseiro dá trabalho, oh se dá! Ao passo que na cidade, é tão mais fácil e rápido comprar feito, aqui no campo há tanta coisa para se fazer. Eu vim da cidade já com os 3 filhos (e o trabalho todo inerente a uma família grande!), mas desde que me mudei, meninas!! o trabalho parece que aumentou 10 vezes! No campo há tanta, tanta coisa que se pode fazer, desde que se queira!

Bom, mas o post de hoje é sobre o quanto eu poupo na conta da luz, apenas por utilizar a lareira em vez dos aquecedores eléctricos. 

Não precisei de comprar lenha nenhuma para este Inverno (e acho que para o próximo também não), uma vez que uma senhora amiga da minha sogra pediu ao meu marido para lhe limpar o terreno das oliveiras, e em troca oferecia-lhe a lenha que ele cortasse. O meu marido aceitou logo, claro está!

Fomos os dois em dia de escola dos mais velhos e a Benedita ficou na avó e vejam bem esta carrada:


 Parecia que não ia caber na nossa garagem, mas bem arrumada, quase que cabia outra igual:



Deu trabalho e chegámos à noite estafados, mas com um sorriso de orelha a orelha.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lojas de Roupa em 2ªMão


 
Mudei radicalmente a minha opinião acerca deste tipo de loja desde o último ano. Quando ouvia falar em artigos em 2ªmão, eu pensava em "estragado", "roto", "sujo", "com borbotos", "velho", "fora de moda", entre outros adjectivos menos agradáveis, hoje a minha opinião é totalmente contrária.

Sempre aceitei de bom agrado toda a roupa de familiares (à excepção de interiores, por razões óbvias!), tanto para mim, para o meu marido e para o meus filhos. E isso nunca me meteu impressão. Mas a comprar, ao menos que comprasse NOVO. Com ou sem marca, mas a estrear. Mas desde que descobri uma loja que vende artigos usados de puericultura e vestuário de criança (do género Kid-to-Kid), que eu só gostava que existisse uma loja para roupa de homem e senhora deste género aqui na zona onde moramos.

O que me fez mudar de ideias?

Descobri por mero acaso esta loja porque andei à procura de um sling para a minha 3ªfilha (na altura eu ainda estava grávida). Recomendaram-me esta, que por acaso era da mamã de um amiguinho da creche do meu 1ªfilho. Comprei o sling e gostei logo bastante do atendimento, apesar de olhar para os artigos expostos na loja com alguma desconfiança.

A Benedita nasceu e, passados largos meses, deixei de precisar de muita coisa: alcofa e suporte, cortinados de bebé, sapatinhos novos, roupa que nunca cheguei a usar, esterilizador, bomba, biberões praticamente novos, ninho, aquecedor de biberões, chuchas novas ainda na embalagem, cama de grades com pouco uso porque estava na casa da avó, entre outras coisas muito bem estimadas.

A minha intenção era dar a alguma prima que tivesse bebés a seguir a mim, mas nunca mais aparecia nenhuma cegonha. Eu até podia ficar com as coisas, mas o espaço já estava a ficar reduzido. Mesmo que venha o quarto filho, são coisas que dispenso bem e não voltaria a comprar, sem dúvida.

Até que me lembrei da rapariga da loja, porque ela tinha me dito que comprava as coisas em bom estado quando eu não precisasse.

Lá fui eu falar com ela. Chegámos a acordo, mas o dinheiro era-me dado em crédito na loja, ou seja, ela não me dava em dinheiro, mas sim em artigos à minha escolha. Ora bolas. Possa, agora ter que trazer artigos usados e sabe-se lá por quem?? 

Até que vistas bem as coisas:

- A rapariga avaliou todos os artigos que lhe levei, um a um. Inclusive houve artigos que ela recusou a aceitar porque estavam com algum defeito, mesmo mínimo;
- A loja está bem localizada no centro da cidade, com grande movimento de pessoas, não está em nenhum beco escondida;
- A loja está muito bem organizada, em puericultura pesada, vestuário (por idades e géneros), calçado e brinquedos, não está tudo ao monte.

De certa forma, conseguiu cativar a minha confiança. Até que fui pela primeira vez descontar uma parte do meu crédito. Demorei a escolher, mas consegui trazer jogos e peças de roupa bem estimados, a parecer novos mesmo, e a preços impensáveis em lojas de artigos novos. Fui algumas vezes, pois fiquei com bastante dinheiro em crédito e as coisas neste tipo de lojas são tão baratinhas que demorei imenso tempo a abatê-lo.

A minha última aquisição para a Constança (que de nós todos é a que precisa de mais roupa):







 Trouxe marcas como Burberry e Agatha Ruiz De La Prada a preços mesmo baixinhos, mas foi pura sorte, porque costumam desaparecer logo.

 Com esta compra acabei com o crédito que tinha em loja, mas uma coisa eu tenho a certeza. Vou continuar a fazer lá compras, seja roupas ou brinquedos. Poupa-se tanto, mas tanto dinheiro!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Pensa duas vezes antes de deitar para o lixo


 
Tenho este quadro desde a minha infância, mas havia sempre qualquer coisa nesta ursinha que me arrepiava. Nunca gostei dele e a minha mãe, farta de me ouvir reclamar, lá decidiu guardar o quadro (também não o deitou fora..). Quando comprei a minha casa na cidade, levei tudo o que era meu, à excepção deste quadro e outras coisas que não me sentia ligada.


Os meus pais este Verão fizeram uma limpeza à casa deles e claro está, o quadro veio novamente à baila. Irra! Que maldição. Lá trouxe o objecto muito contrariada aqui para a moradia, mas assim que chegámos, foi logo posto na garagem.

Ora, eu nem sou pessoa de acumular tralha (detesto mesmo...não tenho paciência nenhuma e não descanso enquanto não conseguir um saco preto do lixo cheio de coisas inúteis para deitar fora). Até que se fez luz!

Tenho que dizer que a moldura estava impecável passados tantos anos (cerca de 25 anos) e era uma pena deitar o quadro para o lixo (se bem que me apetecia e muito!). Podia aproveitar a moldura para colocar um espelho que está a faltar no quarto das raparigas..! Desta vez tive que gastar o dinheiro do espelho, mas ficou bem mais barato do que comprar um espelho com moldura na loja, dada a dimensão desta moldura. Foram 15euros e ficou um trabalho impecável.


Ainda pensei em lixar a moldura e pintá-la de branco, mas achei que ia desmaiar um pouco no quarto delas, que já está tão branquinho. Ficou este dourado antigo, que também gosto muito.


À noite quando a Constança o viu, não cabia em si de contente. Vaidosa, pôs-se logo com o seu batom do cieiro da Minnie na mão. E eu babada.